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Nos últimos tempos, incubadoras, business angels, IPOs, pitches, unicórnios, crowdfunding e coworking tornaram-se termos frequentes na televisão, nas capas dos jornais e nas redes sociais. Todos estes termos estão relacionadas com as startups e fazem parte desta nova era económica.

Primeiro de tudo, o que é uma startup? É, acima de tudo, um grupo de pessoas criando um modelo de negócios inovador, repetível, escalável e que gere valor, trabalhando em condições de muita incerteza. O termo startup começou a ser popularizado nos anos 90 e surgiu em Silicon Valley, uma região da Califórnia, nos Estados Unidos da América.

Este mundo das startups cada vez mais democrático possibilita a qualquer pessoa com capacidades empreendedoras e ideias inovadoras criar negócios de grande sucesso e rapidamente escaláveis por todo o mundo. Na sociedade portuguesa tem crescido nos últimos anos um espírito empreendedor que tem ajudado o nosso país a entrar neste mundo novo e em grande destaque. Considero que sejam os novos Descobrimentos e acredito seriamente que, se continuarmos a ter a visão de aproveitar e apostar neste caminho, Portugal vai crescer economicamente de forma estável.

Um dos contributos de maior relevo para que Portugal seja considerado uma nação em destaque no mundo das startups foi a vinda para o país do maior evento de empreendedorismo da Europa, o Web Summit, que traz todos os anos milhares de pessoas de todo o mundo. A criação de incubadoras e programas de aceleração têm contribuído para a proliferação de startups em Portugal, um fenómeno que permite uma ajuda importante e fundamental para capacitar qualquer empreendedor de uma estratégia empresarial com maior probabilidade de sucesso.

O termo incubadora teve origem em 1959, pelo empresário norte-americano Joseph Mancuso, que detinha um imóvel arrendado a uma fábrica de máquinas agrícolas, que ficou desocupado. O seu imóvel de 25 mil metros quadrados ficou vazio e sem perspetivas de conseguir voltar a encontrar um novo inquilino. Perante esse problema, decidiu fracionar o espaço para atrair os empresários mais pequenos. Um dos primeiros inquilinos foi uma empresa avícola. Devido a esse facto, começaram a chamar incubadora a esse imóvel e assim deu origem ao espírito empreendedor de Silicon Vallley.

Outros dos termos muito utilizados neste mundo louco é o «Business Angels», que são investidores privados que decidem investir o seu próprio dinheiro em Startups. O IPO é uma sigla para Oferta Pública Inicial, que basicamente é quando uma empresa vende ações para o público pela primeira vez. Os pitchs são também muito conhecidos, são apresentações com a duração entre os 3 a 5 minutos com o principal objetivo de despertar o interesse do público. Uma das palavras que merece maior respeito neste mundo são os unicórnios, o nome que se dá às startups com um valor de mercado superior a mil milhões de dólares.

Por fim, chegamos ao crowdfunding, a obtenção de capital via financiamento coletivo, em pequenas contribuições de um grande número de pessoas. O Coworking é um conceito muito utilizado na criação de startups, que são espaços partilhados por várias empresas por diversão. Essas empresas promovem a troca de conhecimentos e experiências, num ambiente mais informal. Este mundo louco está agora no início e os portugueses estão em destaque.