Quantcast

Sejam bem-vindos ao mundo onde uma simples ideia de negócio pode criar uma revolução na sociedade. Um mundo cheio de oportunidades e desafios.

Publicidade

É uma temática muito em voga na atualidade, fala-se muito de startups na televisão, nas capas dos jornais, em destaque nas redes sociais, mas por vezes não são muito bem explicadas as potencialidades desta nova economia.

Primeiro de tudo, o que é uma startup? É, acima de tudo, um grupo de pessoas que cria um modelo de negócios inovador, repetível, escalável e que gere valor, trabalhando em condições de muita incerteza. O termo startup começou a ser popularizado nos anos 90 e surgiu em Silicon Valley, uma região da Califórnia, nos Estados Unidos da América.

Este mundo das startups é cada vez mais democrático, possibilita a qualquer pessoa com capacidades empreendedoras e ideias inovadoras, criar negócios de grande sucesso e rapidamente escaláveis por todo o mundo. Na sociedade portuguesa tem crescido nos últimos anos um espírito empreendedor que tem ajudado o nosso país a entrar neste mundo novo e em grande destaque.

Um dos contributos de maior relevo para que Portugal seja considerado uma nação em destaque no mundo das startups foi a vinda para o país do maior evento de empreendedorismo da Europa, o Web Summit, que traz todos anos milhares de pessoas de todo o mundo. A criação de incubadoras e programas de aceleração tem contribuído para a proliferação de startups em Portugal, um fenómeno que permite uma ajuda importante e fundamental para capacitar qualquer empreendedor de uma estratégia empresarial com maior probabilidade de sucesso.

Mas não é suficiente, não basta ter o maior evento de empreendedorismo da Europa (Web Summit) e muitas incubadoras, se não criarmos condições económicas que permitem o seu desenvolvimento e internacionalização das startups. Principalmente na área fiscal, pouco competitiva a nível europeu e muito incerta, com constantes alterações, e na área da burocracia, que continua a ser excessiva e completamente desproporcional.

Não basta termos escritórios de startups multinacionais em Portugal atraídas pelo talento barato dos nossos profissionais, é preciso criar condições para empreendedores que criem em Portugal grandes startups, sem ser necessário imigrar, como acontece com muita frequência atualmente.

Existe a necessidade de uma nova estratégia nacional de startups, feita com a participação das pessoas do ecossistema empreendedor português, de forma a conseguirmos ser mais competitivos a nível europeu e mundial.

Considero que, se conseguirmos ultrapassar os desafios desta nova economia, podemos estar perante os novos Descobrimentos, e ver Portugal crescer economicamente de forma estável e sustentável nos próximos anos.