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Era uma vez o dinheiro invisível num mundo em plena transformação digital, onde novas realidades nascem a um ritmo alucinante moldando a nossa sociedade.

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Vivemos actualmente a quarta revolução industrial, um conceito criado por Klaus Schwab, presidente e fundador do Fórum Económico Mundial, que a define como uma grande transformação da forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, uma mudança de paradigma no desenvolvimento humano.

A revolução actual acontece depois de três etapas históricas de grande mudança. A primeira aconteceu entre 1760 e 1830 e foi marcada pela transformação da produção manual para a mecanizada. A segunda etapa iniciou-se em 1830 e teve como principal motor a eletricidade e a produção em massa. A terceira aconteceu no século 20 e teve como protagonistas a electrónica, as tecnologias de informação e as telecomunicações.

A quarta revolução industrial, que se inicia neste momento, vai estar sustentada principalmente na internet das coisas, inteligência artificial e na robótica, onde a mudança de paradigma se traduz na convergência do mundo fisico, digital e biológico que vai permitir o aparecimento de novos conceitos transformadores da sociedade.

Um desse conceitos vai ser o dinheiro invisível, que têm como base as moedas digitais que cada vez mais estão a ganhar importância, não só pelo valor, mas também pela metodologia utilizada. É uma das grandes tendências atuais, onde se destaca a moeda mais conhecia, a Bitcoin.

A Bitcoin é uma moeda digital descentralizada, nascida em 2008 por um programador com o pseudónimo Satoshi Nakamoto. A circulação desta moeda não é controlada por nenhum banco central ou Governo. As operações são realizadas por uma rede de computadores distribuída pelo mundo inteiro, sendo o histórico transparente e guardado numa base de dados usando a metodologia chamada blockchain.

As moedas digitais vão ter uma nova protagonista, a Libra, a moeda digital do Facebook que será lançada em 2020 e promete um ecossistema mais inclusivo. A nova moeda que vai estar integrada nos serviços WhatsApp e Messenger, as principais plataformas de comunicação actuais que vão permitir uma grande massificação do dinheiro invisível.

Os bancos digitais também vão dar um grande contributo para o crescimento do dinheiro invisível, com um grande aumento dos clientes por todo o mundo atraídos por custos muito mais baixos e sistemas mais inovadores comparativamente à banca tradicional.

Sejam bem vindos ao mundo onde o dinheiro já é invisível.